Todos são iguais
Muitos são os caminhos percorridos por aqueles que aqui chegam.
Trazem em sua bagagem marcas profundas de existências pregressas e sinais menos ou mais agressivos, ainda, de seu viver atual.
Chegam querendo ser acolhidos, atendidos, entendidos e tratados em todas as suas necessidades, entretanto, por mais que o plano espiritual atue, são recebidos aqui por outros caminhantes que, como eles, também têm suas limitações, dificuldades e angústias existenciais.
Como então conciliar atendentes e atendidos? Aliás, diríamos, como saber, com clareza, quem é um e quem é outro?
Para a espiritualidade são todos iguais. Não importa em que lado se colocam, até porque o atendido de hoje pode ser o atendente de amanhã. As posições não poucas vezes são alteradas.
Faz-se necessário, porém, que os que já assumiram a tarefa de servir amando tenham sempre presente sua condição de aprendizes na escola da vida e porque, dentro de suas condições, aconchegar seu semelhante com carinhosa fraternidade e espaçoso respeito pelo seu momento, estendendo este proceder a todas as situações de sua vida particular.
Da alvorada ao anoitecer o que deveria prevalecer é a prática do bem, em seu sentido mais amplo, começando com a própria pessoa e expandindo-se a todos com quem tenha contato.
Almejamos que todos possam:
– olhar além das aparências,
– ouvir principalmente a comunicação silenciosa
– dizer o que seu coração sente, a alma sugere e a mente filtra
– dar o melhor de si em benefício do bem comum
– caminhar cada vez mais em busca de sua própria verdade.
Recebido por Magali em 03.07.2008.
Revisão: Clovis