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Ilusão e desilusão

– Já pensaram o quanto precisam ser honestos nas suas atribuições?

– O quanto se comprometeram conviver com a verdade?

– O difícil que é desfazer-se do apego afetivo, material?

– Verificam a cada dia suas atitudes positivas e negativas, preocupados que estão em fazer mudanças?

Provavelmente dirão: “a falta de tempo desoportuniza estas ações aqui mencionadas, como embasamento de uma real mudança”.

E procuram tranquilizar sua consciência, desculpando-se com o amanhã.

– Já pensaram que este amanhã faz parte do aqui e agora, e poderá fazer-se tarde demais na espera?

– Quem é dono do tempo? Nenhum de nós, ele é feito, oportunizado, para ser bem usado e não desbaratado como muitos vêm fazendo. E chegada a hora da passagem para o plano espiritual não estão de bagagem organizada, mas tudo por fazer.

Perderam o tempo não só com futilidades, mas com atitudes de personalismo doentio. Perderam tempo iludindo-se a respeito de quem eram ou pensavam ser.

Gastaram a existência na busca de valores venais que não os enriqueceram como seres à imagem do Pai.

Sobrecarregaram-se de emoções, de mágoas, ressentimentos, revolta, inveja, orgulho e vaidades… – Pra quê? Para sobressaírem-se pensando serem mais e melhor do que sua realidade humana e espiritual.

Surpreendidos quando da “avaliação a que serão submetidos pela sua consciência maior”, se farão carentes de auxílio, ajuda, para recuperarem sua saúde psíquica e emocional.

Resultam em carentes, necessitados de oportunidades para manifestarem suas surpresas, seus arrependimentos e solicitam oportunidades para aliviar sua alma e coração sofridos.

Todos podem, com boa vontade, determinação, evitar passar por estes momentos de agonia, angústia e ansiedade se tiverem o costume de refletir quando encarnados, sobre seus hábitos, atitudes, ações de seu dia-a-dia, verificando se estão realizando as regras que lhes foram deixadas por aquele que exemplificou o amor, o perdão e se fez irmão de humanidade.

Despojem-se, amigos, dos gestos pequenos, das atitudes mesquinhas, da inveja, da prepotência, do apego e evitem ajuizar seus irmãos de caminho.

Pensem se, apesar da doutrina, ainda desconhecem quem realmente são, qual seu papel no concerto da vida, de onde vieram, quem foram e o que fizeram de suas tantas oportunidades que a vida lhes concedeu. – Então, como se arvorar de juiz de seu irmão fragilizado na sua experiência evolutiva?

A partir de hoje não esqueçam, se realmente não quiserem no amanhã surpreenderem-se com sua triste e sofrida história, por terem esquecido o grande ensinamento deixado por aquele Irmão Maior – “não julgues para que não sejas julgado” –, pois geralmente estamos ignorando quem realmente somos.

Como amigo trago este alerta: “chega de se iludirem pensando serem maior do que são”.

 

Messias

Recebida pela Nydia em 23.09.2008

Revisão: Clovis