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Caminhos e descaminhos

Há caminhos e caminhos ilusórios, e o Pai, na sua misericórdia, permite que seus filhos façam a escolha livremente a qual percorrer.

O caminho escolhido pode trazer surpresas, ser suave e ameno, penoso, difícil, sofrido, mas também pode ser gratificante, educativo, oportunizador de mudanças, renovação e libertador.

Mas, para caminhar com segurança, o caminhante carece de ter disciplina, objetivos, propostas, responsabilidade, que exigem estar consciente de seus predicados humanos e de seu estágio espiritual, para que não venha a falir no seu compromisso de aperfeiçoar-se, para bem realizar a administração de sua vivência.

Qualquer descuro, qualquer erro ou engano no conduzir sua experiência existencial, poderá retardar suas conquistas, destruir seus sonhos e projetos por falta de cuidado no conduzir seus passos, por deixar-se influenciar por emoções pouco ou nada saudáveis, contaminadas por resquícios de vivências passadas que se fizeram heranças para a vivência atual.

O homem trás no seu arquivo o histórico de sua conduta no ontem, é o único responsável pela sua depuração e aperfeiçoamento, ninguém o poderá transformar, aperfeiçoar, libertar; ajudado pode ser, protegido e assistido também, mas o crescimento, o aperfeiçoamento, só a ele cabe na liberdade que o Pai lhe concedeu.

Muitos caminham por estradas difíceis, mas decididos a vencê-las, demoram um pouco mais; outros enveredam por verdadeiros cipoais, enredam-se, perdem a direção, debatem-se para encontrar a saída, desgastam-se se debatendo e, muitas vezes, sentem-se desapoiados nos seus momentos de desatinos.

− Sabem por que dessa desta situação?

Por falta de reflexão, não pensam nas consequências de seguirem seus impulsos, não reconhecem sua fragilidade e pensam ser livres nas suas enganosas escolhas e atitudes, são rebeldes, negam regras, princípios, normas, pensam ter todos os direitos de fazerem o esquema da própria vida, concedem-se a permissão de se fazerem oportunistas, sem preocupar-se com as consequências da semeadura que estão a fazer, “pois não refletem sobre a colheita que fazem de seu passado de irresponsabilidades”.

Confundem-se, e seus desafetos de ontem, aqueles a quem desrespeitaram, desamaram, aproveitam e se fazem agregados à sua experiência inquieta, instável e irresponsável, tudo fazem e cooperam para que se desarticulem na sua conduta e desorganizem seus projetos. Proporcionam-lhes queda sobre queda, não permitem que se faça plenamente realizado, renovado, livre para se fazer feliz, por verdadeiramente não se amarem e respeitarem quem realmente são como homem e ser.

− O que fazer?

Educar-se, mudando seu mediatismo desafiador, reavaliando seus valores, estabelecendo limites à sua liberdade e cooperando com aqueles que hoje lhe cobram as sombras onde vivem, por serem portadores de mágoas, ressentimentos, ódios e rancores.

Só participando desta libertação poderão um dia viver na paz, realizar seus sonhos, se fazer felizes e constituir a tarefa que escolheram para conquistar o estágio evolutivo da Nova Era.

Mudem de caminho enquanto o tempo está a permitir, para que não venham a chorar no amanhã.

 

Messias

Recebido por Nydia em 14/03/2009

Revisão: Clovis