Chegadas e despedidas
Não se angustiem, nem se entristeçam, sempre souberam que nada é constante, permanente, coeso, fácil. Toda e qualquer situação exige demanda de aproveitamento máximo justo porque cada ocasião, oportunidade, é especialmente única.
Quando nos despedimos de alguém sabemos que aquela é a chance que o outro tem de partir para chegar mais além, em outro convívio, com diferenciadas oportunidades.
Dizer adeus não é agradável se considerarmos que isto significa “não mais”, entretanto, se encararmos apenas como um afastamento breve, temporário, deixa de ser penoso.
Não podemos esquecer que os reencontros acontecem a todo momento, então nos afastamos hoje para, quem sabe, dizer “olá” logo em seguida.
Muito já se falou sobre a volatilidade de funções, tarefas, desafios, infelizmente, porém, alguns não entendem este enunciado e insistem em querer se fazer importantes, indispensáveis, assoberbados, receando o momento da despedida, do não estar mais executando o que, segundo suas avaliações, só eles sabem fazer.
Vamos deixar de lado os posicionamentos rígidos, que nada mais são do que limitadores da evolução de quem adota tal proceder.
Vamos partir com a mesma disposição com que chegamos e mais – consideremos cada situação em seu todo – com início, meio e fim. Assim é na natureza, nos relacionamentos, na vida, tudo em permanente renovação.
Tranquilizem-se, estamos atentos e apoiando sempre aos de boa vontade, honestos em suas pretensões e responsáveis em seu proceder.
Amigos da Fraternidade Maior
Recebido pela Magali em 13.08.2009
Revisão: Clovis