Para ti
Não finjas que desconheces
O preço alto de tamanho desamor,
Enquanto tua essência adormece
Tua alma desperta num incessante clamor,
Teus olhos vêem, mas não enxergam,
Tuas palavras ressoam, mas não emanam amor,
Tuas mãos se movem, mas não abraçam,
Teus pés caminham, mas não saem do lugar,
Onde está o mérito dos teus sentidos
Se não os usas para avançar,
Onde estão os méritos dos teus tropeços
Se não mudas a direção ao te levantar,
Não finjas que sabes aonde vais
Se soubesses não te perderias a cada passo
Distanciando-te mais e mais da sabedoria, do seu tempo e espaço
Não seria difícil se fosses capaz de atar os laços de teu destino proposto.
Recebida por Francielle em 16.07.2010
Revisão: Magali