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Amor, indiferença, sofrimento

Amar é o grande aprendizado aos filhos do Pai Maior que, com sua infinita misericórdia, lhes disponibiliza todas as oportunidades para que seja assimilado em sua máxima amplitude.

Entretanto, quando suas vidas na matéria estão transcorrendo como anseiam, não se sentem atraídos por tais lições, isto, mesmo aqueles que se dizem não ou mal amados, pois consideram que merecem, sempre, que tudo lhes seja apresentado de modo claro, definitivo e de acordo com suas vontades.

Apresenta-se, então, como melhor opção aos enviados do Mestre, postar-se como protetores daqueles que, por não aprenderem o que precisam, entram em sofrimento.

O que os leva a serem indiferentes aos aprendizados fraternos e somente buscarem a espiritualidade quando estão abalados por perdas, dores, ansiedades e desânimos?

Não seria mais simples se dedicassem sua atenção à maior e mais ampla lição que é apenas aprender a amar?

Por que insistem em aprender pelo modo mais sofrido, para que esperar que o desencanto bata em suas vidas, que o desamparo se faça presente, para então mover-se em direção ao que lhes é ofertado como tarefa primeira?

Despertem das ilusões passageiras, dos momentos fugazes em que acreditam ter encontrado a felicidade, pois não há bem estar que não seja originado no íntimo de cada um, não há felicidade que não àquela que se manifesta pela dedicação aos valores mais sagrados que o Mestre lhes deixou e que são tratados como de menos valia.

O sofrimento se manifesta ao se frustrarem com objetivos não alcançados, no entanto, quando estes são plausíveis de serem atingidos é porque são gerados nas intenções mais nobres e estão inseridos no processo de aprender a amar, considerando que o melhor está sempre em conexão com a espiritualidade.

Procurem no mínimo espaço de suas almas, os indícios direcionadores dos comportamentos a serem adotados que sejam sentidos em si, e nos demais, como demonstrativos de que estão aprendendo a amar.

Não se coloquem indiferentes à espiritualidade e à educação para o amor, uma vez que de algum modo serão chamados à razão de suas vivências na matéria.

Amar com respeito e responsabilidade é a tarefa primeira.

Não se tornar indiferente à espiritualidade quando suas experiências transcorrem de modo mais tranquilo, é a tarefa segunda.

Consolidar-se na fé, trabalhando sempre pelo e para o bem de todos, através do aprendizado do Servir Amando, abrandará os sofrimentos inevitáveis e evitará os que só dependem de seus comportamentos, é a tarefa terceira.

Escolham o caminho que lhes pareça mais atraente, mas não deixem de viver em conexão permanente com a espiritualidade e os aprendizados que lhes são propostos.

Álvaro

Recebida pela Magali em 10/04/2013

Revisão: Clovis