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Ao realizarem suas preçes

Não banalizem as orações, não as façam num repetir desprovido de sentimento, boa vontade e em conexão com o que há de melhor em cada um.

As prédicas, sejam feitas em grupo ou individualmente, precisam estar em sintonia plena entre quem as pronuncia e o plano espiritual.

Muitos se reúnem em orações direcionadas a este ou aquele acontecimento, entretanto, alguns o fazem mecanicamente, como quem apenas repete palavras ritualísticas.

O Pai sempre acolhe os chamados e pedidos de seus filhos, porém não os sente se não tiverem um mínimo de honestidade intencional e provierem do âmago de cada solicitante.

No momento em que a humanidade está em transição para outro ciclo, e que muitos estão retornando à espiritualidade é fundamental que aqueles que tiverem condições de orar, pelos que fazem a passagem e pelos que aí permanecerem, o façam com sentimento, entendendo a dor do outro, solidarizando-se com seu sofrimento e, para tanto, fazendo suas mais sinceras mentalizações de equilíbrio e serenidade.

Muitos dos pedidos de auxílio, alguns até em tom cobrador, que são direcionados aos seus mentores, santos de suas preferências ou diretamente ao Mestre, perdem-se no trajeto por não ter conectividade com suas essências.

Lembrem, também, que existe diferença entre pedir por si e pelo outro, uma vez que as solicitações em benefício próprio podem ser acolhidas e não atendidas por ser aquilo que cada um está vivenciando, o melhor para seu momento, enquanto aquelas feitas pelo outro possui a característica da caridade e da generosidade.

Procurem se conscientizar que o momento da prece é um instante de sublime humildade, em que se colocam como pedintes, e esta humildade deve estar integrada em todo seu Ser.

Acolhemos orações que nos tocam imensamente pela singeleza das palavras, pela emoção e sinceridade com que são pronunciadas, mostrando-nos que infinito é o número dos que são guiados pelo verdadeiro amor ao próximo e por uma fé absoluta na Misericórdia do Pai Maior.

Quando não se sentirem em condições para um contato adequado com o Plano Espiritual, omitam-se de tentá-lo, pois ficarão ilusoriamente com a ideia de dever cumprido quando, em verdade, tal não ocorreu.

Façam-se rogadores dignos de terem seus pedidos acolhidos, postando-se com fé, respeito e honestidade frente ao Pai Maior.

Com muito amor rogamos ao Pai que os façam cada vez mais imbuídos do quanto podem fazer, através da prece, tanto por si quanto, e principalmente, pelo outro.

Anabando

Recebida pela Magali em 13/02/2013

Revisão: Clovis